terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Liberação Miofascial – Conheça e libere-se de sua dor

Hoje trazemos aos nossos leitores Integrais um texto de nossa parceira, que dá suporte em fisioterapia  aos alunos Integrais, Fernanda Ávila.
Este texto ajudará muitos corredores. Não deixe de procurar um fisioterapeuta, mesmo que não tenha sintomas, faça sessões preventivas!

Nosso corpo é constituído de vários tipos de tecidos. O funcionamento do sistema musculoesquelético associa tecidos mais rígidos (como ossos e cartilagens) com tecidos mais moles (como músculos, tendões, ligamentos e fáscias musculares). Estes componentes agem em conjunto para a produção de movimentos. A saúde do corpo está intimamente ligada ao modo que tais tecidos se relacionam. 

O regime de forças a que cada tecido está sujeito (tensão, compressão, torção, etc.) deve respeitar certos padrões e limites. Isto é, existem movimentos que contribuem para a saúde e movimentos que podem ameaçá-la.

PORQUE LIBERAÇÃO MIOFASCIAL? 

Quando nos movemos de maneira adequada, sentimos conforto, leveza e ficamos livres de sintomas. A capacidade de movimentos livres depende da mobilidade entre os tecidos acima mencionados. O movimento interno de tais estruturas ocorre quando elas estão recobertas por um tecido conjuntivo chamado frouxo ou areolar. A Liberação Miofascial é um método muito eficaz para que se possa restabelecer este tipo de mobilidade. 

O QUE É A FÁSCIA? 

As fáscias musculares são compostas de tecido conjuntivo e foram por muito tempo, consideradas apenas um mero revestimento dos músculos. 

Mais recentemente alguns cientistas voltaram sua atenção para o sistema miofascial, tendo feito importantes descobertas sobre suas propriedades. 

A eficácia do emprego na Liberação Miofascial observada clinicamente, reflete a real importância das fáscias musculares na produção do movimento humano normal e equilibrado. 

CAUSAS DAS RESTRIÇÕES E DORES MIOFASCIAIS 
  • Distorções na posição dos músculos e fáscias promovidas pelas aderências fasciais. 
  • Atividade física inadequada ou a falta dela; 
  • Estresse mental; 
  • Tensão muscular; 
  • Vícios posturais; 
  • Esforços repetitivos e excessivos; 
  • Deficiências nutricionais; 
  • Realização de movimentos que favorecem a aderência da fáscia. 

SINTOMAS 
  • Rigidez muscular; 
  • Alterações posturais (inclinação pélvica, encurtamentos musculares, rotações vertebrais, entre outras); 
  • Dor muscular persistente, algumas vezes com irradiação para outras regiões; 
  • Limitação motora com consequências funcionais; 
  • Sensação de peso e restrição de movimento. 

OBJETIVOS E BENEFÍCIOS DA LIBERAÇÃO MIOFASCIAL 
  • Profilaxia de problemas motores; 
  • Tratamento de problemas que acometem o sistema motor (lombalgias, cervicalgias, dores nos joelhos, quadril, etc); 
  • Aumento da amplitude de movimento; 
  • Aliviar as tensões musculares; 
  • Liberar restrições nos tecidos que impedem o livre movimento do corpo; 
  • Reduzir as compensações causadas pelos vícios de postura do dia-a-dia; 
  • Melhora do bem estar geral; 
  • Devolver funcionalidade ao sistema muscular (normalizar tensão e comprimento do músculo); 
  • Possibilitar a realização de movimentos mais soltos e harmônicos. 

TRATAMENTO 

A terapia compreende a manipulação manual das fáscias, realizada por meio de manobras lentas, contínuas, geralmente inclinadas em relação a pele e associadas a movimentos da região que está sendo manipulada, auxiliando na liberação miofascial.


A Integral trabalha com seus alunos de maneira multidisciplinar entre o Treinador, Nutricionista e Fisioterapeuta, potencializando os resultados do treinamento.

Texto escrito por Fernanda Ávila - FISIOTERAPEUTA:
  • Educadora Física – Universidade Federal de Santa Catarina – 2004; 
  • Fisioterapeuta CREFITO 111725/F – Estácio de Sá de Santa Catarina – 2007; 
  • Proprietária do espaço Fernanda Ávila Fisioterapia e Suporte Esportivo 
  • Especialista em Fisioterapia Ortopédica e Desportiva; 
  • Formação em Pilates Funcional; 
  • Formação em Podoposturologia – Reprogramação postural através de palmilhas posturais; 
  • Formação em Kinesio Taping KT1 KT2 e KT3 pela Associação Internacional Kinesio Taping; 
  • Formação Core 360 – Treinamento Funcional; 
  • Formação em andamento – Trilhos Anatômicos – Conceito de tratamento Miofascial; Curso de mobilização articular pela IDOT.

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