Saiba o que fazer para gerenciar o
hábito, nada saudável, de parar o treinamento nessa época.
1º Lembre os principais prejuízos sofridos
pelo corpo após um período sem se exercitar:
Após uma ou duas semanas de pausa
nos treinamentos já é possível perceber as diferenças negativas no corpo. As
sensações podem variar de acordo com o cotidiano de cada um, dependendo se o
trabalho é sedentário ou levemente moderado, metabolismo, alimentação e outros
fatores. Nosso corpo é cruel conosco e desaprende muito rápido o que nos faz
mais ágil, desacelerando o seu metabolismo assim que damos uma pausa não
prevista na nossa agenda de treinamento.
Em duas semanas de pausa, praticantes
de corrida e ciclismo podem perder 7% do seu condicionamento, enquanto um mês de
inatividade, provoca perda de 50% no condicionamento cárdio-respiratório, segundo
o ACSM (1990 apud MONTEIRO, 2012). Da mesma forma que ocorre quando um
indivíduo imobiliza ou engessa uma perna ou braço, e nota a diferença de tônus desse
relação ao outro membro, na retirada do gesso/tala.
Entre seis meses e um ano de
interrupção dos exercícios físicos prescritos, 50% da força e potência se
perdem. Neste período o indivíduo já pode ser considerado sedentário. (COSTILL,
1988 apud MONTEIRO, 2012).
2º No caso da perda dos ganhos obtidos no
treinamento, o corpo é muito ingrato! A regressão da condição física é
mais rápida do que os ganhos obtidos, por isso é importante salientar que os
ganhos são lentos e progressivos: levamos cerca de 8 sessões de treinamento - em
média um mês, para quem se exercita 2 vezes na semana – para sentir alguma
diferença no corpo.
Com uma ou duas semanas parado já
começamos a perceber diferenças negativas... Felizmente, para aqueles que são
persistentes, os ganhos obtidos antes da pausa retornam mais rápido que antes do
início do treinamento: em cerca de 4 sessões de treino podemos retornar ao
patamar de condicionamento de quando paramos.
3º Para quem tem um ritmo intenso de
treinamento, por vários meses, não há lesão muscular por parar de repente,
porém, sente-se uma grande diferença no dia-a-dia em relação à disposição,
atenção, sono, fome, humor, dor, e outros fatores relacionados ao sistema
biológico.
4º Quanto mais tempo afastado dos
exercícios, maior será a dificuldade em voltar a malhar: é o chamado Efeito de Bicho da Preguiça - quanto
mais tempo a pessoa se afasta das atividades, mais o bicho da preguiça ganha força
e afasta os indivíduos do exercício físico!
Por isso tudo, os indivíduos precisam
encarar seus treinos com seriedade; encarar a atividade como algo que não pode
faltar no dia a dia, assim como um outro medicamento que se toma para prevenção
de doenças, lesões e outras patologias ligadas ao sedentarismo.
Hoje em dia as doenças do sedentarismo estão
entre as maiores causas de morte no Brasil e no mundo. Infelizmente, poucas
pessoas conseguiram associar o exercício físico a uma estratégia preventiva: o
melhor tratamento para a maior parte das doenças da modernidade e que pode ser
prazeroso e sem contra-indicações, desde que bem orientado por um profissional
da educação física!
REFERÊNCIA
MONTEIRO, Jefferson Diniz. Portal da Educação Física. Disponível em: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/blogs-ef/entry/preguica-de-treinar-saiba-o-que-fazer.
Acesso em: 17 jul. 2012.
aishh que cruel viu!!! rsrsrs
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